"Amei as palavras e as odiei. Espero ter usado-as direito." - Liesel Meminger
" A saudade não mata porque tem o poder de torturar!"

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Sobre aquela sorte



Ela é um trevo de quetro folhas achado entre duas pedras. Um louva-deus que traz sempre boas notícias. Nas cartas é o às de copas. É uma flor de lotus, uma figa pendurada em uma correntinha. Um olho grego para espantar o mau olhado. Uma pimenta malagueta no chaveiro. Uma borboleta lilás passeando frente aos seus olhos. O sol das manhãs de domingo e a lua cheia de madrugada. É uma fitinha do Senhor do Bom Fim da Bahia pendurada no pulso. É um escapulário, que é mais do que a sensação de proteção. É a chva fina que cai nos dias mais inesperados. A sensação de paz. A tranquilidade transmitida pelo tom de voz. Tem olhos que falam e sobrancelhas que questionam. É um porto seguro. É aquilo que se pede ao assoprar velinhas. É também a saudade mais bonita que irei sentir!

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