Quero a vida com um sol mais bonito, um céu mais azul. Quero bombons na minha bolsa sempre que eu desejar, e não quero deixar de fazer nada por medo. Eu sei que eu não estou bem, mas eu sou muito mais forte do que qualquer coisa que poderia me fazer sentir mal. Eu prometi a mim mesma que não me afundaria de novo, não me afogaria mais. Então, eu olho para frente, pego meu chocolate e tenho minha dose de endorfina.
O sentimento que eu estava essa semana era quase um luto, uma falta tão profunda que afundava meus pulmões, me deixando sem ar, e sem alternativa. Eu percebi que eu não poderia deixar aquilo me fazer mal, porque não fazia sentido. Daí, eu comecei a listar metas, fiz uma lista, de tudo que eu queria. Dançar e beber até cair, virar uma noite na praia, viajar pelo mundo, amar até doer, comer o que eu quiser, fazer o que me der na telha. Eu não quero ter que me preocupar com notas, ou futuros, porque isso é incerto demais, e eu não entendo. Eu não sou burra, mas sou bastante confusa, e a vida mistura tudo. Eu sou quase feia, e quase bonita. Sou quase magra, e quase obesa. Sou quase. E cansei, quero ser completamente, seja lá o que for. Quero uma identidade, uma felicidade, um amor, um medo, um ódio.
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